Landing pages: o que são e como usá-las a seu favor

Dentro do marketing digital, um dos principais objetivos é poder se comunicar e atrair seu público-alvo através de seus canais digitais, como sites e blogs. A partir disso, buscar fidelizá-lo a ponto de que ele se torne um visitante recorrente para consumir os conteúdos ofertados e se tudo der certo, que ele vire um consumidor.

Dentro desse caminho de conversão de um lead em cliente, o uso das landing pages vem ganhando força. O termo pode parecer estranho para alguns, mas certamente você em algum momento já deve ter se deparado com uma delas. Por isso hoje iremos explicar o que são essas páginas e de que forma se deve montá-la para atingir os melhores resultados possíveis. 

O que são as landing pages e como surgiram? 

Literalmente, o termo significa “página de aterrissagem” e que em português passou a ser chamada de “página de destino”. Só que essa definição sofreu mudanças com a evolução do marketing digital. Por exemplo: no início as landing pages eram toda e qualquer página que o usuário utilizava para chegar no seu blog ou site. 

Então pouco importava se a pessoa acessava seu site ou blog através de um artigo ou da página inicial, elas eram vistas como as landing pages do usuário. Com a evolução do inbound marketing, o conceito deste tipo de página mudou e hoje ela passou a ser dedicada especialmente a conversão do cliente, seja para ele entrar no funil de vendas, seja para avançar dentro dele. 

Essa mudança de conceito também veio com uma mudança em como essas páginas são feitas, como veremos a seguir. 

Como é uma landing page? 

O intuito desta página é ser objetiva. Ou seja, o usuário deve entrar a realizar a ação, sem que tenha distrações nesse processo. Por isso sua concepção é diferente das demais, assim como a forma de acessá-la.  

Normalmente as landing pages não costumam ter menu ou mesmo links internos ou externos. A ideia por trás disso é que a pessoa enquanto está naquela página dedicada não se sinta atraída a acessar outras coisas antes de realizar a ação principal, que é a conversão. Esta conversão pode ser simplesmente com um e-mail, com mais dados ou até mesmo com uma compra. Tudo dependerá exclusivamente do estágio do funil de vendas em que ela estará. 

Dessa forma o que temos normalmente nas landing pages são os seguintes elementos: 

  • Títulos – devem ser grandes e darem destaque exatamente aquilo que será ofertado ao usuário; 
  • Subtítulos – trazem maiores detalhes sobre o conteúdo, de forma a convencer o usuário de que aquilo terá valor para ele; 
  • Descrição – caso ainda sejam necessárias mais informações, podemos colocar alguma outra explicação daquilo ofertado. Porém não devemos exagerar, para que esse processo não se torne cansativo ou desinteressante; 
  • Cores de impacto – seguindo um pouco do que explicamos anteriormente na psicologia das cores, esta página deve trazer um bom contraste e uso eficiente nos CTAs. Um bom exemplo é o vermelho no botão de ação. Só que tudo isso tem de ser feito em harmonia com as cores da marca; 
  • Imagens – o impacto visual é muito importante, especialmente se o seu material foi por exemplo um e-book, trazer sua capa ajuda na credibilidade da oferta; 
  • Formulário – por fim o mais importante: o formulário. Será aqui que você irá concluir o processo de conversão do visitante em lead (ou seu progresso) e conseguir informações importantes para manter o contato com ele e buscar avançá-lo dentro do funil de vendas. 

O que oferecer nas landing pages? 

Relembrando que a função principal delas são converter visitantes em leads, é preciso oferecer a eles um conteúdo de mais valor. Isso significa que apenas oferecer UM artigo a este visitante, não o convencerá a preencher nada.  

Para isso, é preciso oferecer os chamados “materiais ricos”, que podem ser ebooks, infográficos, planilhas ou qualquer outro conteúdo que seja bom o suficiente, a ponto de valer o fornecimento de seus dados.  

Neste caso, podemos também incluir a assinatura do newsletter, que seria levar a ele uma atualização do conteúdo que você posta na página. Inclusive aqui você tanto pode trazer um artigo diretamente no e-mail dele, como trazer uma parte e fazê-lo entrar na página para terminar de lê-lo, o que pode fazer com que ele navegue por outras áreas de seu site ou blog.  

Só que dependendo da parte do funil de vendas em que este usuário estiver, o tipo de oferta para ele pode ser diferente, podendo até mesmo ser um cupom de desconto em uma compra ou contratação de serviço. Aqui, tudo dependerá da estratégia que você estiver empregando. 

Quais tipos de landing pages? 

Como puderam ver até agora, as landing pages podem ser usadas em diversas etapas do funil de vendas. Por conta disso, temos também diferentes tipos de páginas de destino. Vejam aqui algumas das principais: 

  • Captura de leads – esta serve como forma de estabelecer um primeiro contato com o potencial cliente. Neste caso, os dados pedidos costumam ser poucos (nome, e-mail, telefone) e oferece-se um conteúdo de valor em troca, como um e-book, acesso a um webinar, assinatura de newsletter, etc; 
  • Página de confirmação pendente – sabe quando você se cadastra em alguma plataforma ou serviço, que ela lhe envia um e-mail para que você faça a confirmação e possa usar o serviço? A página que se acessa após clicar no link ou botão do e-mail deve ser simples e objetiva sobre o que o usuário deve fazer para acessar a recompensa ou mesmo direcioná-lo a ela; 
  • Página de eventos – traz de forma organizada e simplificada informações sobre determinado evento que se está organizando (presencial ou online). Aqui você pode mostrar os benefícios e vantagens de participar de determinado evento, que pode ser de todo tipo, como lazer ou para contatos profissionais; 
  • Vendas – esta já é uma página para aqueles que estão no final do funil de vendas. Normalmente ela conta com informações detalhadas do produto ou serviço e como ele pode atender as necessidades do cliente. Neste modelo é bem comum ter uma seção de FAQ (“frequent answer question” ou perguntas frequentes), além de depoimentos de clientes. Mesmo contendo mais dados, deve-se tomar o cuidado de deixá-la sempre enxuta, de forma a evitar que se torne uma experiência cansativa. 

As vantagens de fazer uma landing page e considerações finais 

Se mesmo com tudo que você leu ao longo deste artigo ainda hajam dúvidas sobre se vale investir em landing pages, vamos destacar os principais benefícios. O principal deles sem dúvida é gerar leads a partir de conseguir o contato do potencial cliente, como nome, e-mail e/ou telefone. A partir disso é possível começar a construir um relacionamento com ele. 

A partir desse contato e sabendo exatamente o que eles buscam, assinam e consomem, ficará mais fácil saber se ele está dentro do perfil do seu público-alvo. Isso facilitará o serviço do time de vendas na hora de entrar em contato com um lead que já mostrou-se qualificado.  

Entre outras vantagens também podemos citar uma melhor forma de segmentar seus clientes e também reduzir o custo por lead, já que através de apenas uma landing page será possível conseguir diversos potenciais clientes.  

Como podem ver, falamos de uma ferramenta importante dentro do marketing digital, já que possibilita converter leads de forma mais eficiente. Só que é importante lembrar que deve-se fazer isso sempre respeitando a LGPD (ou lei geral de proteção de dados). 

Deixar bem claro para que as informações serão usadas, assim como obter consentimento explícito do usuário para o que você irá fazer (como por exemplo enviar e-mails) e de que ele está de acordo com a política de privacidade de sua empresa.  

Fazendo tudo em conformidade com a LGPD, bastará apenas que você encontre a landing page que melhor se adequa a sua estratégia e começar a prospectar leads. 

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