Realidade aumentada: a tecnologia a favor do marketing

Evoluções tecnológicas atualmente são quase como manchetes de jornal, ou seja, no dia seguinte ela já está superada. Os mais variados avanços são estudados diariamente, sendo praticamente impossível saber o que pode ou não ser amanhã, por exemplo. Dentro de todo esse contexto, a Realidade Aumentada (ou RA), já tornou-se algo presente na vida de muitas pessoas. Com uma tecnologia que possibilita um tipo de experiência imersiva muito interessante a pergunta que fica é: como pode o marketing se valer desta inovação como forma de melhorar a experiência dos seus clientes? Pois continue lendo que vamos procurar mostrar justamente isso.

O que é a realidade aumentada? E não confundi-la com a realidade virtual

Em primeiro lugar é importante saber exatamente o conceito da realidade aumentada. De uma forma simples, é a integração de elementos do mundo virtual, no mundo real. Estes elementos podem ser dos mais variados, desde sons, imagens, animações, sobreposições em objetos reais, textos, etc. Só que para isso ser feito, obviamente há a necessidade de uma tela, normalmente a do celular.

E é justamente aí a vantagem dessa tecnologia: ela não exige grandes investimentos por parte do usuário, pois apenas um celular com câmera (ou seja, quase todos fabricados hoje em dia) já bastam para que ele possa desfrutar da experiência do RA.

Justamente nesse ponto que podemos trazer a grande diferença da RA para a RV. No caso da realidade aumentada, além de seu baixo custo para o usuário, você está integrando elementos do mundo virtual, no mundo real. Por outro lado, a realidade virtual cria um ambiente novo (mesmo que ele simule um verdadeiro) e você “entra” nele. Além disso, as tecnologias para uma boa experiência de RV são muito mais caras, pois pelo menos um óculos especial, é necessário para isso. Atualmente a ideia do metaverso é pensada para a realidade virtual e não a aumentada.

Pokémon GO – referência na realidade aumentada

Quando falamos de realidade aumentada é praticamente impossível não associar logo de cara com o jogo mobile de Pokémon GO. Até hoje ele é o exemplo de maior sucesso da RA e mesmo sem a mesma febre do seu lançamento, ele mantém um público fiel, já passando de 5 anos ativo (um dado impressionante quando falamos de jogos para celular).

A ideia dele foi a realização do sonho de muitos fãs do jogo: você poder encontrar os mais variados pokémons no seu bairro, em parques e até mesmo dentro da sua casa. A tecnologia usada é a essência do RA: através da tela do celular, você verá o monstrinho em questão dentro do ambiente real. Essa interação do pokémon com o ambiente, aliado ao eficiente modelo de GPS, que acompanha o jogador caminhando pelo mapa, buscando os monstrinhos na sua cidade, foi uma verdadeira febre.

Especialmente porque ele explorava de forma inteligente o ambiente, fazendo com que as pessoas precisassem se deslocar, para encontrar determinados tipos. Um exemplo: pokémons de grama, normalmente em parques, praças. Com isso, pessoas que queriam esse tipo, se deslocavam até esses locais (vale dizer que hoje isso não é mais uma regra, o que mudou bastante a dinâmica do game).

Ele mostrou como o RA pode ser uma importante ferramenta, a ponto de fazer com que as pessoas saíssem de sua casa, apenas pelo jogo.

Snapchat: o mais popular uso de RA

Já no caso do Snapchat, talvez muitos não imaginem, mas aqueles filtros com orelhinhas de cachorro, que mostram a língua quando você abre a boca (para ficar no mais clássico), tratam-se de realidade aumentada. Isso porque ele pega um objeto do mundo virtual (orelhas e língua) e interage diretamente com algo do mundo real (a própria pessoa).

Esses filtros de foto, diferente do jogo, já foram importante peça de marketing em muitas campanhas. Dois exemplos interessantes: a série Walking Dead já fez um em que os usuários ficavam com aparência de zumbi, como forma de divulgar uma nova temporada. Já o filme “Vingadores: Ultimato”, os fãs poderiam usar um outro que mostrava o vilão Thanos dançando.

Como aproveitar a realidade aumentada no marketing?

Os exemplos acima relacionados ao Snapchat servem como introdução a formas interativas de marketing, que além de agradarem aos usuários (melhorando a experiência dele), também são uma boa forma de divulgação espontânea. Afinal, ajuda aqueles que não acompanham notícias regularmente a saber que algo novo está vindo.

Mas claro, as aplicações podem ser as mais variadas, como temos muitos exemplos por aí. Inclusive algumas marcas usaram isso como uma forma interessante de experimentação de determinados produtos. Dois exemplos muito interessantes são o da marca de esmaltes Maybeline e da empresa de móveis IKEA.

A primeira, por meio da tecnologia de RA, possibilitou suas clientes de observarem como cada cor ficava. Para isso, bastava colocar o celular sobre a mão e observar as cores do catálogo postas virtualmente sobre a unha. No caso do app da IKEA, a ideia era oferecer uma forma dos clientes verem como um móvel ficaria no seu ambiente.

O aplicativo de realidade aumentada dá a opção de você escolher uma mobília e observá-la dentro do seu ambiente, tudo isso através da lente do seu celular. Imagine então a vantagem de você poder testar Se uma mesa fica boa na sua cozinha, ou se uma cama fica boa no seu quarto, tudo isso sem precisar necessariamente comprar essa mobília e descobrir na prática?

Cuidados ao usar a realidade aumentada no marketing

Essas experiências do cliente vêm sendo o diferencial de algumas empresas que são pioneiras no uso da realidade aumentada como elemento de marketing. Há alguns outros casos que empresas oferecem a possibilidade de experimentar até mesmo elementos de vestuário. Bonés, tênis e alguns até mesmo roupas estão entre as opções. No entanto é preciso ponderar que nestes casos o app de realidade aumentada precisa estar muito bem otimizado, de forma a conseguir adaptar as peças 3D a todas peculiaridades de cada corpo.

Caso isso não seja feito, corre-se o risco de ela não ter um bom caimento, ficar desconfortável ou ainda pior, nem servir. Situações assim gerariam um efeito oposto, já que a pessoa sentiria-se insatisfeita com o resultado e o próprio risco de haver a necessidade de mais de uma troca até acertar, já estragaria a experiência do cliente, que dificilmente voltaria a comprar ali.

Outros usos da RA e considerações finais

Além do marketing o uso da realidade aumentada também tem sido comum nos mais variados eventos culturais. Feiras, exposições, entre outros, costumam colocar a opção de, ao apontar para um QR Code, você possa receber informações adicionais referentes aquela obra, escultura, etc. Isso apenas mostra a versatilidade que a realidade aumentada tem a oferecer.

Muito mais que um app bem elaborado, é preciso que ele ofereça uma experiência que seja marcante ao cliente de alguma forma. Por conta disso, independente do tamanho da sua empresa e se ela disponibiliza ou não de recursos pra criar um aplicativo do zero, é possível fazer algo de sucesso. Para isso, é preciso botar a criatividade pra funcionar e imaginar algo que marque ou que seja extremamente funcional para seu público.

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