Ao longo de diversos artigos, abordamos diversos temas relacionados ao marketing digital, mas focado especialmente em ações voltadas para vendas de produtos ou serviços na sua maioria fora da internet. Mas e quando a intenção é ter o site como o seu produto? Quando falamos de produtores de conteúdo, monetizar o site ou blog torna-se sua principal fonte de renda.
E justamente hoje explicaremos um pouco mais sobre como dá-se o processo de monetização e as principais formas pelas quais você pode tornar sua página uma fonte de renda.
Monetizar o site: o que é preciso saber antes de começar?
O conceito de monetização é relativamente simples, pois basicamente trata do fato de seu site ou blog gerar receitas. Estas podem ser conseguidas através de diversos métodos diferentes (os quais detalharemos adiante), mas que dependerão de algo fundamental para o sucesso de qualquer produtor de conteúdo: tráfego.
Mas o que é o tráfego? É simplesmente a audiência, os acessos que você tem no seu site ao longo de um período. E é justamente em cima destes números que você passará a buscar a monetização da sua página.
Por isso, antes de qualquer coisa, é preciso entender que esse não é um processo que ocorre do dia para a noite. Não é como “terminei de montar minha página, vou começar a ganhar dinheiro”, pois caso você pense assim, poderá se frustrar e colocar a perder um negócio que poderia ser muito promissor.
Então, entender que para monetizar o site ou blog você precisará antes gerar um tráfego consistente e atrativo para possíveis patrocinadores e/ou anunciantes e que isso pode levar tempo, é o primeiro passo para você atingir seus objetivos.
Quais as principais formas de monetizar o site?
Vamos dizer que você já criou sua página e conseguiu gerar um tráfego satisfatório para poder atrair marcas que queiram anunciar nela. Chegou então a hora de monetizar o site ou blog e temos no mercado hoje diversas opções interessantes, cabendo escolher aquela que atenda melhor às suas expectativas. Vamos listar as principais.
1 – Google AdSense
Hoje esta é uma das mais conhecidas e simples formas de gerar renda para sua página. O Google Adsense remunera o site ou blog de duas formas:
- Custo por clique (CPC) – o cálculo é feito com base na quantidade de cliques que um anúncio recebeu. Um valor é cobrado por cada clique;
- Custo por mil impressões (CPM) – o pagamento é feito de acordo com o número de visitantes no blog. A cada mil visitas um valor é pago.
A adesão é relativamente simples: você se inscreve e em seguida, o Google fornecerá um código (conhecido como código do AdSense) que você precisará copiar e colar na parte de admin do seu blog. A partir daí, não deve demorar muito para os banners de anúncio aparecerem em seu site.
Já em relação a valores, ele sempre será de 68% do que o anunciante pagar em qualquer um dos dois casos. Ou seja, se ele por exemplo pagar R$ 1,00 por clique, você ficará com 68 centavos e assim por diante.
2 – Fazer postagens patrocinadas
Você já deve ter entrado em algum site ou blog que trazia um artigo ou matéria com os dizeres no início “conteúdo patrocinado”. O que isso significa? Que aquela empresa pagou por aquele espaço no site para mostrar o que pode ser um novo produto, serviço ou simplesmente para trazer algo positivo sobre a companhia em questão.
Aqui tanto você pode ceder o espaço para que a própria empresa faça o conteúdo patrocinado ou você mesmo pode fazer. O segundo caso até é mais interessante, pois o valor que você poderá cobrar se o fizer poderá ser maior. Só que é importante destacar que você precisa também saber fazer tal tipo de artigo.
Não existe um valor definido para ser cobrado, pois temos algumas variáveis que podem aumentar ou diminuir este preço. Por exemplo o tráfego da sua página, sua influência no nicho, a quantidade de postagens (saturar pode ter o efeito reverso e afastar os leitores), entre outros servirão para definir o custo.
Uma coisa importantíssima aqui é: você precisa ser claro com seu leitor que aquele é um conteúdo patrocinado.
3 – Vender espaço para anunciantes
Este é um método um pouco mais trabalhoso, já que poderá exigir conhecimentos mais aprofundados de programação. Por outro lado, o retorno será muito maior que com o Google Adsense, já que você negociará diretamente com o anunciante a venda do espaço.
Só que o trabalho não ficará apenas nisso, pois você também precisará prospectar clientes, ter um bom midia kit, ter um site ou blog já bem estabelecido no mercado, além de claro poder mostrar que haverá um bom custo-benefício para a empresa de anunciar ali.
Em questão de pagamento, podemos destacar alguns pontos fundamentais como o tamanho do anúncio (quanto maior, mais caro), o local que ele ficará na página, etc. A partir daí pode-se estabelecer um contrato por tempo ou mesmo por clique no banner.
4 – Assinatura
Esse modelo é bastante comum em grandes portais de notícias e como muitos deve conhecer, consiste em limitar o acesso a determinados conteúdos ao pagamento de uma assinatura (que pode ser mensal, anual ou até mesmo por conteúdos acessados).
A forma como você pode montar sua estratégia pode ser desde limitar acesso por IP a uma certa quantidade de conteúdos ou deixar determinadas áreas restritas. Ainda é possível restringir acesso para o caso de se oferecer cursos online, para aqueles que pagaram por todo ele.
Este método atualmente para sites e blogs informativos acaba não sendo dos mais populares, então vale também levar em conta a reputação e analisar se tal estratégia será capaz de manter o tráfego ou se causará uma queda. Pode valer muito mais mesclar as estratégias acima em diversos casos.
Por outro lado, para sites de cursos, eles costumam oferecer opções de cursos gratuitos, até para que o público possa saber a qualidade do que é oferecido no site, acaba sendo uma interessante ferramenta de marketing.
5 – Doações
Caso você tenha um público fiel, além de um tráfego interessante, você pode também fazer campanhas de doação ou mesmo os financiamentos coletivos. Falamos de uma situação em que você precisa ser muito claro e honesto com o intuito desse pedido.
Os sites ou blogs podem pedir para que possam dar início ou retomar projetos paralisados por falta de verbas ou em muitos casos simplesmente para que a página se mantenha ativa. É bem comum que alguns ofereçam algum tipo de benefício como brindes, acesso a conteúdo exclusivo, grupos fechados (como de Whatsapp) em que podem muitas vezes ter um contato direto com os autores.
6 – Marketing de afiliados
Trata-se de uma parceria do site ou blog com a empresa, em que ela pagará uma comissão para cada vez que um link for para uma landing page ou mesmo um cupom de desconto seu for usado para compras.
Aqui o mais importante é buscar marcas que atendam exatamente aos gostos e necessidades da sua persona, pois a chance de compra será consideravelmente maior.
Considerações finais
O processo de criar e estabelecer uma página na internet é bastante trabalhoso e poderá levar um bom tempo até que ele possa tornar-se uma fonte de renda que lhe permita se sustentar com ele. Só que a partir do momento em que se atinge isso, abrem-se diversas possibilidades para que você possa monetizar o site ou blog, cabendo escolher aquele que melhor se encaixa ao seu público.
Não existe um modelo certo e muito menos um modelo exclusivo (você pode mesclar vários sem nenhum problema), mas acima de tudo é preciso de bom senso e que você o faça de forma a manter a página limpa, sem que a pessoa quando entre gaste mais tempo para tirar os anúncios, que para ler o artigo, o que pode até mesmo afastar o leitor.
Com tudo isso em mente, bastará desenvolver a melhor estratégia para começar a monetizar o site ou blog.