Metaverso: conheça o que tratam como o futuro da internet

Na última semana, uma notícia mexeu com o mundo da tecnologia (também pela forma um pouco confusa que chegou às pessoas): que o Facebook passaria a se chamar “Meta”. Entretanto não falamos da rede social, mas sim do conglomerado que engloba o próprio Facebook, além de Instagram e Whatsapp.  

Entre as explicações dadas para essa mudança, surgiu um termo estranho para muitos: o do metaverso. Segundo o conglomerado, o nome “Meta” foi escolhido para esse novo momento da empresa, que visa construir esse mundo online onde as pessoas podem jogar, trabalhar e se comunicar, muitas vezes usando aparelhos de realidade virtual. 

Parece confuso? Vamos tentar aqui dar uma ideia melhor do que se trata o metaverso, que para muitos é visto como o futuro da internet.  

Entendendo o conceito de metaverso 

Primeiramente precisamos entender que a realidade virtual tem relação direta com o metaverso, mas que ele não apenas isso. A ideia na verdade lembra muito mais conceitos que vemos em filmes futuristas (e que hoje estão cada vez mais próximos da realidade).  

A ideia é que no futuro, ao invés de utilizarmos um computador/notebook ou mesmo um celular para se conectar à internet, que isso possa ser feito com por exemplo um fone, que possibilite você acessar todo tipo de coisas, desde reuniões de trabalho, confraternizações familiares, shows, entre outros.  

Outro ponto é que se imagina que nesse futuro ao invés apenas olhar para a tela, você estará “dentro dela”. Isso seria feito através de avatares virtuais as representando e através deles as pessoas conversarão, trabalharão, ou realizarão qualquer atividade possível dentro deste mundo online.  

Para além dos já citados fones, pulseiras que captam movimentos e óculos de realidade virtual devem tornar-se uma necessidade para podermos interagir dentro do metaverso.  

O que temos de metaverso nos dias de hoje? 

Talvez para alguns isso tudo já não seja exatamente uma novidade, pois temos algumas redes ou mesmo programas que já se utilizam deste conceito. Por exemplo o pioneiro Second Life, jogos como Fortnite, Minecraft, Roblox, etc.  

Inclusive a própria dona do battle royale, a Epic Games no começo deste ano levantou 1 bilhão de dólares em uma rodada de investimentos para, segundo ela, “financiar sua visão de longo prazo para o metaverso”. Fortnite já caminha de certa forma dentro deste conceito, pois já transmitiu trailers e até mesmo shows dentro de seus servidores, em que as pessoas viam utilizando seus avatares. 

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Fortnite, sucesso principalmente entre o público infanto-juvenil, já transmitiu shows dentro do game, como por exemplo o de Travis Scott

Eles podem nos dar um conceito básico dessa visão do metaverso, mas ela vai mais além. Segundo alguns visionários do conceito, a ideia é que futuramente seja possível até mesmo transitar entre todos esses “mundos”.  A explicação é que atualmente todos esses jogos e aplicativos são uma espécie de mundo fechado dentro dele. Os objetivos, metas, relações, entre outros detalhes dos jogos começam e terminam dentro dele, sem que eles “conversem entre si”. A ideia deste metaverso é justamente juntar tudo isso.  

Por exemplo a pessoa ter o avatar dela e ao mesmo tempo que ela o utiliza para um trabalho remoto, ela possa simplesmente trocar o ambiente e usá-lo para jogar algum game online e dali ir para uma rede social interagir com amigos, tudo isso sem precisar sair e entrar de determinados aplicativos. 

Só que apesar de tantos conceitos e ideias, não precisam ainda pensar em como isso vai afetar sua vida, pois a tendência é que isso ocorra apenas em um longo prazo. Isso porque mesmo as empresas de vanguarda ainda engatinham no conceito mais amplo, ficando ainda dentro deste que explicamos aqui. Porém, estamos vendo uma nova revolução tecnológica vindo aí, o “futuro da internet”. 

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