5 jingles que marcaram a publicidade no Brasil

Uma campanha de marketing bem feita, pode ficar marcada na memória do consumidor anos a fio. E geralmente em casos como esses, há um elemento comum a todas elas: um jingle que “grudou” na cabeça do público. 

Você mesmo talvez agora puxando pela memória tenha algum que tenha lhe marcado de alguma forma. Tal fato ocorre porque esse tipo de mídia tem um poder de fixação muito grande, as vezes até mais que anúncios tradicionais de fotos ou mesmo de TV, mas sem música. 

A origem dos jingles 

A primeira vez que um jingle foi usado na história, foi nos EUA em 1926. O anúncio era para um cereal chamado Wheaties, que tinha como slogan “Para um café da manhã de campeões”. Para se ter uma ideia, ele foi vinculado até meados da década de 50 lá. 

Já no Brasil, foi apenas alguns anos depois, em 1932. Foi neste ano que o rádio passou a veicular peças e os jingles começaram a ganhar espaço no mercado publicitário. Só que podemos considerar que ele ainda vem de antes, pois já no período colonial, tínhamos vendedores ambulantes, que se valiam de músicas para vender seus produtos (fonte: livro “O Jingle é a alma do negócio”). 

É interessante destacar que a ideia de inserir um jingle na campanha, geralmente parte da própria agência publicitária. Só que para poder fazer isso, ela precisa buscar produtoras ou mesmo estúdios, que possam trazer à tona a ideia da área de criação.  

Até por conta do sucesso deles quando começaram a ser veiculados, diversas agências passaram a adotá-los em suas peças publicitárias. Com isso, muitas delas marcaram gerações, sendo até hoje lembrados quase na sua totalidade.  

5 jingles marcantes no Brasil 

Pensando nisso, escolhemos alguns jingles de épocas variadas, que de alguma forma marcaram (ou ainda marcam) os consumidores. 

1 – Poupança Bamerindus 

O banco sequer existe há quase 30 anos (foi vendido ainda nos anos 90 para o HSBC), mas dificilmente alguém que viveu naquela época não lembra daquele “O tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindus continua numa boa”. Inclusive ela ganhou diversas versões nas mais variadas vozes, porém sempre com a mesma letra (inclusive neste vídeo é possível ver diversas versões da campanha). 

2 – Dollynho 

Vamos agora de um contemporâneo. O que para muitos parecia uma peça de gosto duvidoso quando começou, virou marca registrada do refrigerante Dolly (no caso do guaraná) a tal ponto que mesmo quando quiseram diminuir a veiculação da música e do personagem, o público pediu de volta. 

É difícil imaginar alguém que viva no Brasil hoje e não tenha ouvido pelo menos uma vez “Oi, eu sou Dollynho, seu amiguinho, vamos cantar? Dolly, Dolly guaraná Dolly…”. 

3 – Big Mac  

Talvez muitos não saibam, mas esse é um jingle que tem quase 50 anos! Ele foi criado em 1974 pelo estadunidense Charles Rosemberg e ele não apenas atravessou fronteiras, como épocas. Tanto que aqui no Brasil, o “dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola e picles no pão com gergelim” veio fazer grande sucesso nos anos 90 principalmente. 

O jingle ganhou um concurso colaborativo em 2008, quando o lanche completou 40 anos de existência. Ele consistia nos próprios consumidores ajudarem a formular uma nova letra, desde que a parte acima seguisse intacta. Inclusive esse trecho já rendeu os mais variados concursos em lojas, que rendiam brindes como tortinhas ou mesmo um big mac gratuito. 

4 – Parmalat 

Foi no ano de 1996 que chegou na mídia a campanha “porque somos mamíferos”. Ela trazia diversas crianças com roupas dos mais variados bichinhos e um jingle que dizia “O elefante é fã de Parmalat, o porco cor de rosa e o macaco também são…”.  

Ainda que aqui o conjunto todo tenha funcionado de forma perfeita (as crianças fofinhas vestidas de bichinhos foram uma febre entre os pais, que queriam tirar fotos iguais dos seus filhos), o jingle grudou na cabeça do público adulto e das crianças também, aliás, especialmente delas. Isso também ocorreu graças as pelúcias colecionáveis que foram dadas na época. 

Tamanho o carinho que se teve pela campanha, que 11 anos depois ela reapareceu, com um jingle repaginado, mas com os mesmos atores, agora adolescentes. Nela os mostravam mal cabendo nas fantasias outrora usadas. 

5 – Guaraná Antártica 

A campanha trazia uma premissa interessante, pensando em destacar o guaraná não como o destaque, mas sim como o acompanhamento ideal. Em 1991 ela surgiu, trazendo a pipoca como destaque. O jingle trazia “pipoca na panela, começa a arrebentar, pipoca com sal, que sede que dá, pipoca e guaraná, que programa legal…”. 

O sucesso do jingle rendeu outras versões, mas com outros pratos (pizza por exemplo) e ao longo dos anos até ganhou novas versões. 

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